
Morro do Sápo, vista da estrada antes da 3a. Varzea (ainda passariamos quase no seu cume)
A caminhada começou pela Sub-Sede, na região do Faxinal do Bepe. A estrada é remanescente da época de exploração de madeira, atualmente utilizada apenas por veículos de serviço do próprio parque, 4x4, bem esclarecido. Ela sobe bastante exigindo uma meia dose a mais de fôlego. O Ribeirão Espingarda cruza 5 vezes a estrada e, por coincidência, este também é o número de vezes que ele entra dentro de nosso sapato. A meio caminho da 3ª. Várzea esta o Rancho do Mono, alojamento anteriormente utilizado por pesquisadores, mas no momento está tristemente depredado, ação de caçadores e palmiteiros que agem impunemente no local. Apesar do momento chato encontramos lá uma curiosa comunidade de fungos.

Esse fungo é fogo.
Após o Rancho do Mono passamos por uma sucessão de sobe e desce e por fim descemos um montão, até chegarmos ao Rancho da 3ª. Várzea. Ali quem entra dentro do sapato é o ribeirão Garcia, o mesmo que desemboca no centro de Blumenau, com a diferença que, no Parque, posso encher meu cantil e beber a água sem nenhuma preocupação.
Nova subida. Chegamos em uma cota de aproximadamente 700 metros acima do mar. Estamos muito próximos do cume do Morro do Sapo, um dos pontos culminantes do Parque, o qual visitamos em nossa pernada anterior.
Vista das montanhas, entre 3a. e 2a. VarzeaPor fim mais uma longa descida e o Ribeirão Garrafa dentro do sapato. Chegamos a 2ª. Várzea, sede do parque, agora a aproximadamente 200 metros acima do nível do mar.

Para quem sempre sonhou em peregrinar por um caminho qualquer, vale a experiência, pois é de lavar a alma passar por uma jornada através de uma das mais fiéis representações da natureza de nossa região.
Para saber mais: http://www.parquedasnascentes.org.br/